03/11/2008

Amazona

Os ventos do sul
e a sua carne potrida,
trazem a superfície de sua face lagrimas de ébano!
é doloroso ver tu se contorceres
pelos cantos aos soluços;
e esses continuos partos cancerígenos?!
Vam tomando aos poucos
pedaços do meu ser.
Mais... eis que nasce em seus olhos inegrecidos um brilho!
Que vai erguendo-te
e restaurando tua armadur,
de dentro p'ra fora.
e surge diante mim
uma figura guerreira,
Amazona!
Que retornava sua espada a bainha,
depois de tê-la embebêcido no sangue
de seus algozes;
E fazendo esvaecersobre seus ombros uma tempestade.
tu qye outrora eras nomeado
ser despresivel!
morres e renasces, Amazona!
Para cavalgar em rumo
a sua glória!


Um comentário:

Lis disse...

Eis que enfim tenho o link do teu blog... Vais para os meus favoritos criança minha..
Nunca ninguém definiu-me tão bem quanto as tuas palavras...
Tua Amazona de Guerras e Festas ainda brande a espada para saudar-te!

Salve anjo das noites...
Salve poeta da vida e da morte...
Salve Arqueiro do tempo...
Salve a ti!